Era apenas um menino
com os sonhos nas mãos
sertão duro e olhos
grandes....
enxada era sua
diversão...
escola para brincar,
correr, pular e imaginar...
sua casa de barro, seu
castelo
o carinho de sua mãe
foi seu reino encantado...
o menino cresceu, a
dureza da vida sentiu...
do engenho que
trabalhava para sua casa só havia uma forma de escapar...
lendo livros e ouvindo
as histórias de seu tio...
lia, sorria, criava...
mãos calejadas
seguravam o desejo de mudar,
a vontade de
permanecer....
se um dia viajasse por
mundos...
os seus não deixariam
de existir...
queria mudar, mas
queria ficar....
seguiu seu destino...
levou o sertão nos
ombros, nos olhos, nas mãos...
um dia voltou e jundo
dos seus cantou a bela lua sertaneja
como fazia quando
pequeno...
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