Não quero o paraíso
quero ruínas...
pedaços de vidas, de
vontades e de imaginação...
O paraíso é raso
quero as profundezas
revoltas
envoltas em teias de
gente...
ruínas não me prendem
nem posso habitá-las
nem posso vê-las ou
lê-las na sua completude
quero ruínas
porque nelas eu posso
criar...