domingo, 26 de junho de 2016




Ela atravessou o cair da madrugada fresca naqueles dias de horas vazias...
Uma imensidão do nada. Passos pequenos e vontades intermináveis.
No corpo, uma pulsação de pecados envenenando o sangue...
As tardes eram como algodões, mortalmente macias, sem jeito...
Ajeitava-se como podia naquela horda de sentimentos ainda vivos...
Na casa, não se podia vê-la em espaço algum, mas estava lá!
Sombria e intensa como são todas as criaturas misteriosas que transitam entre os mundos...
Andava por um caminho tão desconhecido...
Estava terrivelmente viva, até o fim!