quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Quem foi que ousou falar sobre rosas?
Quem roubou flores no jardim suspenso e bebeu da água dos rios doces do centro do mundo?
Quem foi o poeta que escreveu sobre olhos e tristezas?
Não há. Oh não há dores nas cores do amor.
Rosas são poesias, jardins são versos e rios são prosas.
Doce é olhar eterno daquele que sabe ver.
Ver o sentimento no desabrochar da flor,
que carrega em teu seio calor e aconchego.
Quero em teus espinhos sentir os céus e viver no paraíso infernal.
Quero ver-te rosas, pintadas de amores alegres.
Ver o teu ser cantante, ver os teus passos indo embora.
Quero ver-te rosas, flores e luzes, amor e saudade.
Quero! rosas, falar sobre tu. Gritar ao mundo
Não posso!
Agora não pode ser.
Não posso! rosas... falar de tu.
Mas em mim não sei o que é não falar sobre rosas....
Rosas sem pétalas...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Há sempre um caminho para percorrer...
Uma brincadeira para inventar...
Uma luz para iluminar os que andam na escuridão...
Há sempre um pensamento para surgir...
Uma palavra pra dizer...
Um colo para o aconchego...
Um amigo para ligar...
Uma boca pra beijar...
Há sempre uma possibilidade para mudar.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

ECHOES...


Ecos

Lá no alto o albatroz pára imóvel no ar
E bem debaixo de ondas agitadas
Em labirintos das cavernas de corais
O eco de uma maré distante
Vem projetar-se sobre a areia
E tudo é verde e submarino
E ninguém nos apresentou á terra
E ninguém sabe o “onde” e o “por quê”
Porém alguma coisa encara
Alguma coisa tenta
E começa a escalar em direção a luz

Estranhos que passam na rua
Por ventura dois olhares separados se encontram
E eu sou você e o que eu vejo sou eu
E eu pego você pela mão
E te conduzo pela terra
E ajude-me a entender o melhor possível
E ninguém nos chama para a terra
E ninguém passa por lá vivo
E ninguém fala
E ninguém tenta
E ninguém voa ao redor do sol

E agora este é o dia da sua queda
Sobre meus olhos acordados
Convidando e me incitando a levantar
E através da janela na parede
Atravessam em raios de luz solar
Um milhão de embaixadores brilhantes da manhã
E ninguém canta para mim canções de ninar
E ninguém me faz fechar os olhos
Por isso eu abro as janelas totalmente.

(Pink Floyd)