sábado, 23 de abril de 2016

Uma vez mais...


Contemplai ó minh’ alma o anoitecer!
Creia que amanhã haverá crepúsculos novos...
Um dançar das cores irá desfilar em minha janela...
Uma vez mais...
Por que vens ó noite, obscura?
Minha razão inebriada ansiou por seu toque profundo e vazio.
E eu me empenho em deitar o meu espírito numa dança sombria...
Uma vez mais...
Rezei ao flagelo impresso nos caminhos densos...
Enquanto o calor se esvai...
E o meu coração, uma ave esvoaçada...
Livremente plana...
 uma vez mais!