quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Labirintais





Entre paredes ou labirintos?
Inquietações do ego ou de uma mente insana?
Poderia muito bem ser um atalho entre os abismos cerebrais e as cadeias de carne do coração...
Não sei...
por hora são caminhos que me levam a beijar a razão...
Paredes eu vejo! grafadas com ideias e histórias de fatos não ocorridos...
Labirintos de sons lentos, mas de giros longos e sinuosas manifestações espirituais...
Uma coisa é certa: não haverá nunca uma porta!
Porque já estou dentro...
E não há segredos, nem divagações...
São caminhos e bifurcações sem fim...
E não haverá fera ou herói...
Pois ambos são homens em formas estranhas...
Que doam imagens tenebrosas às paredes não virgens...
Não há como escapar!
É um destino de ferro...
A única forma é esperar...
E de tanto esperar, vou petrificar e volver!!!

domingo, 20 de outubro de 2013

Da liberdade de dançar com o fogo





Não quero me conhecer...
Não quero aprisionar-me em teorias vãs
Que nada dizem sobre mim...
Não quero divãs nem analistas...
O que eu sei?
Não importa!
Prefiro vagar por entre os mundos...
Luz e trevas, ambas bailando insinuantes diante de meus olhos...
Escolho a floresta.
A casa da Yaga e seus ensinamentos...
Eu quero desse conhecimento
Do jogo da vida.
A minha vida é o prêmio do jogo.
Quero o saber que vem das chamas daquele fogo
Que para existir e se manter aceso, preciso dançar ao seu redor...
Fogo no qual medo e amor unem-se diante de mim
Para iluminar a floresta onde os caminhos se cruzam

Mas não mais me confundem.