terça-feira, 15 de novembro de 2011

ECHOES...


Ecos

Lá no alto o albatroz pára imóvel no ar
E bem debaixo de ondas agitadas
Em labirintos das cavernas de corais
O eco de uma maré distante
Vem projetar-se sobre a areia
E tudo é verde e submarino
E ninguém nos apresentou á terra
E ninguém sabe o “onde” e o “por quê”
Porém alguma coisa encara
Alguma coisa tenta
E começa a escalar em direção a luz

Estranhos que passam na rua
Por ventura dois olhares separados se encontram
E eu sou você e o que eu vejo sou eu
E eu pego você pela mão
E te conduzo pela terra
E ajude-me a entender o melhor possível
E ninguém nos chama para a terra
E ninguém passa por lá vivo
E ninguém fala
E ninguém tenta
E ninguém voa ao redor do sol

E agora este é o dia da sua queda
Sobre meus olhos acordados
Convidando e me incitando a levantar
E através da janela na parede
Atravessam em raios de luz solar
Um milhão de embaixadores brilhantes da manhã
E ninguém canta para mim canções de ninar
E ninguém me faz fechar os olhos
Por isso eu abro as janelas totalmente.

(Pink Floyd)

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