Quando andei por ruas incertas em companhia do vento...
Olhava o céu, contemplando o azul daqueles olhos...
Vi um vulto! Era o sonho... Nos braços dele, vivi você
Sabias que te amava, mas fostes embora com a brisa da tarde...
Fiquei em um ponto do caminho com o corpo parado
A única voz que escutava era a melodia da solidão
Meus cabelos lavavam o meu rosto.
Não havia destino para mim. Não havia lugar certo
Tudo o que pairava diante dos meus olhos, era vazio...
Folhas, rochas, flores... Eram cinza e frias.
O vento murmurou palavras penosas em meu ouvido...
Meu ventre contraiu a dor da ausência...
Jaziam sombras pelo caminho...
Túmulos selados onde o amor habitava...
O assobio de um pássaro nefário me lembrou
Que eu nada importava para o mundo...
Que meu destino era como uma pedrinha no longo caminho...
Pedra pequena incapaz de fazer barulho, se atirada a uma janela de vidro...
Tantas pedras... tantos destinos...
Que se perderam por caminhos turvos...
Não sabia que gostava de escrever... (se é que o texto é seu). Mas achei legal... bom te encontrar por aqui...
ResponderExcluirÉ texto meu sim.... que bom que estás por aqui...
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