segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um destino

Quando andei por ruas incertas em companhia do vento...

Olhava o céu, contemplando o azul daqueles olhos...

Vi um vulto! Era o sonho... Nos braços dele, vivi você

Sabias que te amava, mas fostes embora com a brisa da tarde...

Fiquei em um ponto do caminho com o corpo parado

A única voz que escutava era a melodia da solidão

Meus cabelos lavavam o meu rosto.

Não havia destino para mim. Não havia lugar certo

Tudo o que pairava diante dos meus olhos, era vazio...

Folhas, rochas, flores... Eram cinza e frias.

O vento murmurou palavras penosas em meu ouvido...

Meu ventre contraiu a dor da ausência...

Jaziam sombras pelo caminho...

Túmulos selados onde o amor habitava...

O assobio de um pássaro nefário me lembrou

Que eu nada importava para o mundo...

Que meu destino era como uma pedrinha no longo caminho...

Pedra pequena incapaz de fazer barulho, se atirada a uma janela de vidro...

Tantas pedras... tantos destinos...

Que se perderam por caminhos turvos...

2 comentários:

  1. Não sabia que gostava de escrever... (se é que o texto é seu). Mas achei legal... bom te encontrar por aqui...

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  2. É texto meu sim.... que bom que estás por aqui...

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