Eram macias as gotas da chuva
Suave eram as feições do rosto daquele que surgia das névoas.
A brisa batia leve sobre cabelos.
Escorriam pelos corpos quentes pingos indecentes de chuva,
Que penetravam nas profundezas dos desejos saltitantes nas mentes.
O despertar da vontade naqueles corações...
O vento soprava canções trovadorescas!
A cor da pele da moça que passava refletia o desejo da lua de aparecer.
Os astros queriam penetrar nos devaneios brotados com gotas de chuva.
Dois destinos entrelaçados pelas mãos
Caminhando agora até a aurora dos tempos vindouros.
Desejos molhados nas bocas puras
Solidão acompanhada por rosas encharcadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário