segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gotas

Eram macias as gotas da chuva

Suave eram as feições do rosto daquele que surgia das névoas.

A brisa batia leve sobre cabelos.

Escorriam pelos corpos quentes pingos indecentes de chuva,

Que penetravam nas profundezas dos desejos saltitantes nas mentes.

O despertar da vontade naqueles corações...

O vento soprava canções trovadorescas!

A cor da pele da moça que passava refletia o desejo da lua de aparecer.

Os astros queriam penetrar nos devaneios brotados com gotas de chuva.

Dois destinos entrelaçados pelas mãos

Caminhando agora até a aurora dos tempos vindouros.

Desejos molhados nas bocas puras

Solidão acompanhada por rosas encharcadas.


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