Cores e magias refletem
o espelho daquela que de ti roubou a paz...
frio como o vento do
inverno é o seu leito sem a misteriosa dama
obscura e lúgubre.
Ao ir embora levou as
trevas amante do poeta...
O seu consolo é alma
inquieta e peregrina
que beija o mistério
daqueles olhos negros, toda vez que dorme ou vaga
pelas ruas vazias, nas
madrugadas longas....
Nas esquinas frias ele
a encontra,
seu corpo quente e
mortal o espreita nas curvas daquela estrada...
Encontrarás sua dama,
poeta....
quando beberes da
ânfora que o cara do bar te oferece...
Sorte tens tu, muito
mais do que os homens normais...
seu espírito estará
com aquela misteriosa criatura
toda vez que sua caneta
riscar o papel...
E saciares sua
alma sedenta do inexplicável...
Nenhum comentário:
Postar um comentário