quinta-feira, 11 de julho de 2013

Misteriosa dama







Cores e magias refletem o espelho daquela que de ti roubou a paz...
frio como o vento do inverno é o seu leito sem a misteriosa dama
obscura e lúgubre.
Ao ir embora levou as trevas amante do poeta...
O seu consolo é alma inquieta e peregrina
que beija o mistério daqueles olhos negros, toda vez que dorme ou vaga
pelas ruas vazias, nas madrugadas longas....
Nas esquinas frias ele a encontra,
seu corpo quente e mortal o espreita nas curvas daquela estrada...
Encontrarás sua dama, poeta....
quando beberes da ânfora que o cara do bar te oferece...
Sorte tens tu, muito mais do que os homens normais...
seu espírito estará com aquela misteriosa criatura
toda vez que sua caneta riscar o papel...
E saciares sua alma sedenta do inexplicável...

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