terça-feira, 3 de julho de 2012


Na chuva eu dancei sozinha uma canção jamais escrita, jamais composta.
Sua única melodia era o barulho dos pingos que tocavam o meu rosto como uma mão sedenta de toque.
Naquela dança eu deixei meu mundo cair. Minhas mãos eram quentes, mas meu corpo era fraco. Meus ouvidos nunca mais ouviram outra canção senão aquela. Mas eu quebrei o disco e queimei a chuva...

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