O que te digo baixinho
ao som dos meus próprios suspiros é o canto belo!
Caminho de uma vida
plena...
Rica? Não amor!! não
de vulnerável fortuna...
senão de tempo e
encanto...
O que sei de nós: eu,
a terra... você, a chuva...
eu, o bosque, você, os
rios que nascem e morrem dentro do bosque...
Eu me visto de natureza
sussurrante,
como os galhos e folhas
dançantes ao gosto do vento...
bela música sem
melodia,
composta por um cantor
que não veio ao mundo...
e você, amor! tempo...
a varrer o meu jardim
interior
a secar o sabor das
flores, doces para os colibris...
Mas eu sou a árvore e
o carpinteiro...
meus sussurros inundam
de cores os mundos...
e me finco como fibras
impiedosas
crio raízes...
e me ergo grandemente
depois da chuva...
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